O Brasil passou por anos de incertezas, mudanças sociais e políticas. Junto a isso, o mundo foi levado ao inevitável distanciamento físico e clausura, gerados pela pandemia de COVID-19.
Esse concerto celebra um novo momento.
De mudanças. Internas e curativas.
De reconciliação afetiva, de recuperação do espaço de pensamento e fala.
O diálogo em Fecundo é sobre a prosperidade, a multiplicidade do amor, a ancestralidade e a generosidade.
Fala de nossos negros e índios, de nossas mulheres e homens, do cidadão brasileiro em suas particularidades, cidadania e liberdades. Da importância dos pares, mas, principalmente, do respeito e necessidade de atenção aos díspares, aos “invisíveis no cotidiano”.
Fecundo tem formação musical para voz e trio de cordas, com artistas de amplo reconhecimento e longa estrada que, juntos, representam quatro estados brasileiros.
Contando com os convidados, essa representatividade aumenta muito, indo além fronteiras.
É um espetáculo multimídia e traz a cena as artes plásticas, vídeo arte, dança, teatro e literatura, para contar e cantar o amor abundante, generoso, grávido e urgente.
Tem uma narrativa forte, séria, comovente e arrojada, de grande beleza cênica e virtuose sonora, com leveza e fluidez.
O tom é de celebração.
O som é instigante.
No repertório, compositores de épocas e escolas diversas, como: Villa Lobos e Milton Nascimento, Mozart e David Bowie, folclore Irlandês e Nelson Cavaquinho, músicas autorais, Caetano e Taiguara, além de obras que convivem em harmonias impecáveis, pelos arranjos elegantes e precisos de
Jaime Alem.
Música erudita contemporânea.
